Professora de Curitiba (PR) conta como usou o modelo de rotação por estações para ensinar números positivos e negativos com situações cotidianas
Sou professora do ensino fundamental e noto que a matemática enfrenta uma resistência natural entre os alunos. Eles acham a disciplina muito difícil e não conseguem entender os seus conceitos. Tinha essa percepção na minha turma, mas isso começou a mudar quando apliquei a metodologia do ensino híbrido dentro da sala de aula.
Desde o início do ano, os alunos estão mais empolgados com a matemática. Combinando recursos digitais e analógicos, comecei a desenvolver as aulas dentro um modelo de rotações por estações, em que eles escolhem onde e como querem estudar.
A proposta veio quando a Escola Projeto Lápis de Cor, em Curitiba (PR), começou a investir em estratégias de capacitação dos professores nessa área. Fizemos alguns cursos e percebemos que a aula organizada em estações era a que mais se encaixava na nossa escola.
Pensando na aplicação da metodologia, sempre organizo a sala em três estações de trabalho. Durante duas aulas de cinquenta minutos, a ideia é que os alunos sejam estimulados a exercitar diferentes habilidades. Enquanto uma parte da sala faz uma atividade manual, outro grupo usa tecnologia. Aqueles que estão com dificuldade ainda podem revisar os conteúdos da apostila ou do livro. Depois de quarenta minutos, eles trocam de estação com os colegas.
Saiba mais: https://porvir.org/ensino-hibrido-stop-motion-tornam-aula-de-matematica-divertida/